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A empresa aeroespacial Blue Origin anunciou planos para criar uma estação espacial orbital privada, Orbital Reef ("Recife Orbital"). Eles querem colocá-lo em operação na segunda metade da década atual. A estação está prevista para ser alugada para diversos projetos de pesquisa, tecnológicos e comerciais não só para americanos, mas também para parceiros internacionais.
No projeto da estação espacial privada Orbital Reef, a Blue Origin está trabalhando com outra empresa aeroespacial privada, a Sierra Space, que está atualmente desenvolvendo a espaçonave Dream Chaser, que está planejada para ser usada para entregar carga à tripulação da ISS. A empresa vai fazer o primeiro vôo do aparelho para a ISS em 2022. Boeing, Redwire Space, Genesis Engineering Solutions e Arizona State University também ajudarão a desenvolver sua estação espacial, de acordo com a Blue Origin.
O volume interno da estação espacial privada Orbital Reef será semelhante ao da ISS. Estão previstos lugares para viver e trabalhar para uma tripulação de até 10 pessoas. A empresa chama a estação espacial de "parque empresarial de uso misto". O complexo orbital será equipado com vários gateways de ancoragem e oferecerá uma “arquitetura de sistema aberto” que permitirá que o objeto seja usado para várias tarefas. Os potenciais clientes da estação Orbital Reef serão agências espaciais de vários países, meios de comunicação de massa, empresas de turismo, empresários e investidores, empresas de tecnologia e muitos outros representantes da indústria. De acordo com a Blue Origin, a estação poderá oferecer qualquer tipo de serviço prático: desde transporte de cargas e aluguel de espaço até pesquisas científicas e tecnológicas.
A empresa Blue Origin sugeriu planos para construir uma estação espacial orbital privada antes. E a agência aeroespacial estatal NASA incentiva projetos semelhantes. Este ano, a agência anunciou um novo conceito para o programa Commercial Low Earth Orbit Development (Desenvolvimento Comercial de órbita terrestre baixa), sob o qual a NASA considerará propostas para o desenvolvimento de estações espaciais orbitais privadas.
Com base nos resultados da revisão da proposta, a NASA espera conceder de dois a quatro contratos para apoiar o projeto. Em 2026, a segunda fase do programa começará com a certificação de estações comerciais para uso dos astronautas da NASA ou para hospedar a carga científica da agência. O projeto é um dos passos dados pela agência norte-americana no suave abandono da Estação Espacial Internacional, que está envelhecendo constantemente e em cujo apoio os EUA gastam anualmente de US$ 3 a US$ 4 bilhões.
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