Sobre a empresa Facebook, que possui a rede social de mesmo nome, bem como o mensageiro WhatsApp e um aplicativo para compartilhar fotos e vídeos Instagram, ajuizou duas ações por violação sistemática da legislação antimonopólio. Isto é relatado pelo serviço de imprensa da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC). A primeira ação foi movida pelo próprio regulador, a segunda pelos procuradores-gerais de 46 estados, do Distrito de Columbia e Guam. Isto foi precedido por uma longa investigação.
A FTC acredita que Facebook "mantém ilegalmente um monopólio pessoal nas redes sociais" durante muitos anos seguindo uma "estratégia sistemática" que envolve a aquisição de "concorrentes promissores". "Tal curso de ação prejudica a concorrência, deixa os consumidores com poucas oportunidades de escolher as redes sociais e priva os anunciantes dos benefícios da concorrência", diz o relatório.
O regulador passou a exigir da Justiça a obrigatoriedade Facebook vender Instagram e WhatsApp, e proibir a empresa de impor condições anticompetitivas aos desenvolvedores de software. Além disso, a ação exige uma obrigação Facebook no futuro, conduzir operações de tipo e escala semelhantes apenas em coordenação com as autoridades.
A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, disse que o processo contra Facebook projetado para proteger os interesses de "milhões de consumidores" e pequenas empresas que, segundo ela, foram prejudicadas pelas ações da empresa. "Por quase 10 anos Facebook usou sua posição dominante e status monopolista para esmagar rivais menores na competição, tudo às custas dos usuários”, disse ela.
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