O Google pretende retomar o trabalho com o Pentágono em seu programa militar. A empresa fornecerá ao Departamento de Defesa dos EUA suas tecnologias. Em 2018, o Google abandonou o projeto do Pentágono depois que os funcionários se manifestaram contra ele. Agora, a corporação planeja retomar a cooperação com o Departamento de Defesa dos EUA e está desenvolvendo uma nova proposta para o departamento.
O Google pode participar do projeto militar Joint Warfighter Cloud Capability. A cooperação entre a gigante tecnológica e o Pentágono terá como objectivo a modernização das tecnologias e o desenvolvimento da utilização da inteligência artificial no sector militar. O possível contrato substituirá o projeto de infraestrutura de armazenamento em nuvem JEDI, que foi abandonado pelo Pentágono e pelo qual as empresas foram processadas Microsoft e Amazônia. A declaração escrita do fabricante enfatiza que a corporação está comprometida em atender seus clientes do setor público, incluindo o Departamento de Defesa dos EUA.
Em 2018, a empresa expôs o desenvolvimento de inteligência artificial para os militares dos EUA. Supunha-se que a empresa criaria uma tecnologia chamada Maven, projetada para reconhecimento automático de veículos e outros objetos no quadro de acordo com 38 parâmetros.
O Pentágono também observou que a Amazon e Microsoft eram as únicas empresas que provavelmente teriam a tecnologia para atender às suas necessidades, mas disse que realizaria pesquisas de mercado antes de descartar outros concorrentes. O Departamento de Defesa disse que planeja abordar Google, Oracle e IBM. Mas os executivos do Google acreditam que têm uma chance de competir pelo novo contrato, e a empresa espera que o Departamento de Defesa lhe diga se pode fazer uma oferta nas próximas semanas, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto.
Em julho, o Departamento de Defesa dos EUA informou que o Pentágono abandonou o projeto de infraestrutura de armazenamento de dados em nuvem JEDI de US$ 10 bilhões, considerado obsoleto.
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