Plano Google em mudar a maneira como o software de videoconferência interage acaba de atingir um novo nível com o lançamento do Projeto Starline nos escritórios da empresa e em outros locais nos Estados Unidos.
Apesar do sucesso da Meta no campo dos óculos de realidade virtual, o Google continua apoiando as formas holográficas. A empresa diz que sua "janela mágica" permite aos usuários "falar, gesticular e fazer contato visual com outra pessoa em tamanho real e em três dimensões".
Obviamente, a tecnologia e o equipamento necessários para fazer isso podem ser caros, incluindo aprendizado de máquina, visão computacional, som espacial e sistemas de reflexão de campo de luz, mas, em combinação, oferece a representação mais realista até o momento.
O Google acredita que aumentar o número de sinais de comunicação pode tornar as reuniões mais eficientes, economizando tempo e, consequentemente, dinheiro para as empresas. Em sua própria pesquisa, a empresa observou uma média de 40% a mais de gestos com as mãos, 25% a mais de acenos de cabeça e 50% a mais de movimentos de sobrancelhas.
Os testes internos nos escritórios do Google foram bem-sucedidos e, após várias visitas de empresas parceiras de varejo, mídia e assistência médica, a gigante da tecnologia agora espera lançar demonstrações em outros escritórios além do seu. Seu programa de acesso antecipado instalará protótipos nos escritórios da Salesforce, WeWork, T-Mobile e Hackensack Meridian Health a partir deste ano, de modo que o futuro da videoconferência está um passo mais perto de se tornar realidade.
Além de construir e manter relacionamentos business-to-business, o Google vê os estandes da Starline se expandindo para relacionamentos comerciais com clientes e até "apenas conversando durante o café", embora seja provável que demore anos até que a tecnologia se torne comum no ambiente doméstico.
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