Os cientistas estão estudando cuidadosamente a maior lua de Saturno, Titã. Uma razão para estudar Titã é que os pesquisadores acreditam que ela pode conter pistas sobre os estágios iniciais da evolução da vida aqui na Terra. O problema com o estudo de Titã é que a lua é coberta por uma atmosfera nebulosa de névoa laranja-acastanhada de aerossol orgânico.
A natureza e a origem desse aerossol orgânico permanecem um mistério. No laboratório, os pesquisadores da IBM descobriram novos detalhes sobre como a névoa de Titã poderia ter se formado e como seria sua composição química. Os cientistas obtiveram imagens de vários estágios de crescimento de moléculas no nevoeiro.
A névoa lunar consiste em nanopartículas, que por sua vez são compostas por muitas moléculas orgânicas grandes e complexas que contêm carbono, hidrogênio e nitrogênio. As moléculas formam uma cascata de reações químicas quando as radiações ultravioleta e cósmica caem em uma mistura de metano, nitrogênio e outros gases.
Os cientistas planetários agora acreditam que a Terra poderia ter sido cercada por uma névoa semelhante há cerca de 2,8 bilhões de anos. Estudar a nebulosa em torno de Titã hoje permite que os cientistas vejam como poderia ter sido a atmosfera da Terra antiga. Os cientistas aprenderam sobre a composição da nebulosa em torno de Titã graças à sonda Cassini, que orbitou Saturno entre 2004 e 2017.
A espaçonave fez medições diretas da atmosfera da Lua, mas ainda não entendemos todos os detalhes da atmosfera de Titã. Em um experimento de laboratório, a equipe usou uma mistura de metano e nitrogênio. Eles então desencadearam reações químicas usando uma descarga elétrica que imita as condições da atmosfera de Titã.
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