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Uma forte tempestade geomagnética de classe G3 é esperada na Terra amanhã. Será causado por uma ejeção de massa coronal (CME) "canibalística". Por que "canibal"? E porque no dia 14 de agosto foi observada uma pluma de “plasma escuro” se separando do Sol, que escapou de um ponto na superfície a uma velocidade de aproximadamente 2,1 milhões de km/h. E já no dia 15 de agosto, outro VKM eclodiu atrás dele, que alcançou o primeiro, absorvendo partículas carregadas e formando uma gigantesca frente de onda combinada que, atingindo a Terra, causará uma poderosa tempestade geomagnética.
Manchas solares são áreas na superfície do Sol onde campos magnéticos poderosos criados pelo fluxo de cargas elétricas formam nós que podem se romper repentinamente. A liberação resultante de energia desencadeia rajadas de radiação chamadas explosões solares ou plumas de material solar chamadas ejeções de massa coronal.
Tempestades geomagnéticas ocorrem quando planetas com fortes campos magnéticos, como o nosso, absorvem uma onda de alta velocidade de "detritos" solares do VCM. Durante essas tempestades, o campo magnético da Terra é levemente comprimido por ondas de partículas de alta energia. Essas partículas se infiltram pelas linhas do campo magnético perto dos pólos e excitam moléculas na atmosfera, liberando energia como luz, criando as coloridas luzes do norte.
As tempestades geomagnéticas são classificadas de G1 a G5, dependendo de sua gravidade. As tempestades G3 podem causar problemas intermitentes com baixa frequência e navegação por satélite, maior arrasto para satélites de baixa órbita e podem exigir alguns sistemas de energia para fazer ajustes de tensão.
Neste momento, nosso Sol está entrando em sua fase ativa do ciclo de 11 anos. Os cientistas esperam que a atividade solar aumente constantemente nos próximos anos, atingindo um máximo geral em 2025 antes de cair novamente.
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