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NASA lançou um foguete para estudar a aurora boreal

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No domingo, a NASA lançou um de seus maiores foguetes de sondagem de uma plataforma de lançamento da Costa Leste em um experimento liderado por um professor de física espacial do Instituto Geofísico da Universidade do Alasca.

O foguete Black Brant XII de quatro estágios, com o experimento KiNET-X do investigador principal Peter Delamere a bordo, decolou do Wallops Flight Complex da NASA, na Virgínia, às 20h44 ET. A ascensão do foguete, que voou em um arco na ionosfera antes de iniciar sua descida planejada sobre o Oceano Atlântico perto das Bermudas, pode ser vista ao longo da costa leste.

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O experimento tenta entender o tamanho de uma massa de plasma, como vento solar, interage no nível de partícula, por exemplo, com o plasma do ambiente espacial da Terra. A interação entre o vento solar e a magnetosfera do planeta se manifesta como uma aurora, seja aqui na Terra ou em outro planeta que possua um campo magnético e uma atmosfera substancial. Os físicos há muito tentam entender como essa interação funciona.

O foguete lançou duas latas de termita de bário, que explodiram - uma a uma altitude de cerca de 400 km e a segunda após 90 segundos em uma trajetória descendente a uma altitude de cerca de 300 km, não muito longe das Bermudas, no Oceano Atlântico Norte. Como resultado da explosão, nuvens azuis e verdes se formaram.

nasa lança foguete

O bário se transformou em plasma e se tornou luz solar ionizada. Nuvens de plasma de bário, que geraram seus próprios campos e ondas eletromagnéticas, interagiram com o plasma existente na ionosfera. A equipe científica do experimento já começou a analisar os dados dessa interação.

O lançamento ocorreu no último dia da janela de lançamento de 10 dias. Os dias anteriores foram prejudicados pelo mau tempo na base de Wallops da NASA e nas Bermudas, ventos inaceitavelmente fortes em grandes altitudes e um incidente no qual o foguete “entrou em contato com um suporte de lançador durante a preparação do lançamento”, segundo a NASA.

Mais três cientistas do Instituto Geofísico envolvidos no espaço e plasma participaram do experimento: Don Hampton, Mark Conde e Antonius Otto. Os preparativos para o experimento começaram em 2018, quando a NASA aprovou o projeto. Fique atento às atualizações.

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