O malware continua sendo uma das maiores ameaças aos usuários. A atividade na Internet é acompanhada por rastreadores e sites de phishing, que podem representar sérias ameaças à segurança. Os dispositivos móveis são objeto de atenção especial dos hackers devido à sua incrível popularidade.
A espionagem do consumidor pode trazer lucros para as empresas de publicidade, mas também pode ter uma dimensão completamente diferente, limitando a liberdade dos usuários. Este é exatamente o caso do software Pegasus, que foi usado para espionar milhares de usuários em todo o mundo.
A ONG "Histórias Proibidas" e "Anistia Internacional" receberam um arquivo com mais de 50 mil telefones de pessoas rastreadas por Pegasus. Então a notícia se tornou viral: foram reveladas informações sobre 1000 pessoas de mais de 50 países. Entre as vítimas estão mais de 180 jornalistas de meios de comunicação como CNN, New York Times e Al Jazeera, além de ativistas políticos e empresários.
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O software foi criado pela empresa israelense NSO Group, que supostamente o vendeu para governos e agências governamentais. Pegasus foi usado para rastrear milhares de usuários sem seu conhecimento, principalmente membros da oposição e grupos políticos. Na verdade, esta não é a primeira vez que um malware chama a atenção do público.
WhatsApp entrou com processo contra os criadores do Pegasus alegando que os hackers atingiram mais de 1400 usuários em 20 países com o software. Os direitos do NSO Group de usar o programa foram revogados após se recusar a reconhecer suas ações.
Cavilhaasus foi criado para infectar smartphones com Android e iOS, e é executado em segundo plano, oculto como um recurso do sistema. Se o software entrar nos aparelhos, ele terá acesso total a mensagens, fotos, e-mail e poderá até gravar videochamadas.
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