Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia, iniciando uma guerra que se espalhou pelo espaço, onde os satélites fornecem internet e inteligência, e as relações internacionais de longa data no espaço estão mudando rapidamente. A invasão foi duramente criticada por líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden. Com esta invasão, o presidente russo Vladimir Putin "colocou-se no lado errado da história", disseram os líderes do G7 em um comunicado conjunto no dia da invasão, informa a CNN.
Durante décadas, os EUA e a Rússia cooperaram no espaço. Desde o projeto de teste Apollo-Soyuz de 1975 no auge da Guerra Fria até a parceria em andamento no programa da Estação Espacial Internacional, os dois países trabalharam juntos no espaço em meio a convulsões políticas na Terra. Mas a invasão da Ucrânia pela Rússia causou uma reação negativa entre os parceiros da agência espacial russa e desafia o espírito de cooperação.
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Esta imagem, tirada pelo satélite Planet em 21 de março de 2022, mostra um teatro destruído na cidade de Mariupol. Autoridades ucranianas disseram que cerca de 1300 pessoas se abrigaram no teatro quando foi bombardeado em 16 de março. Segundo a CNN, cerca de 200 pessoas sobreviveram ao ataque, embora uma contagem exata seja difícil porque Mariupol continua sendo uma zona de guerra.
Novas imagens de satélite dos aparelhos das empresas Maxar, Planet, BlackSky dão uma ideia da escala de destruição em Mariupol, cuja população no início da invasão era de cerca de 500 pessoas.
Atualmente, é impossível encontrar comida em Mariupol, quase não há água e outras necessidades básicas. A cidade está cercada há mais de um mês. A Rússia vê a captura da cidade como uma prioridade estratégica e a bombardeia com mísseis e artilharia, destruindo prédios residenciais, mercearias, teatros, creches, maternidades e muitos outros prédios não militares. Satélites operados por Maxar, Planet, BlackSky e outros documentaram repetidamente esse dano e destruição ao longo do mês passado, e um novo lote de imagens Maxar o detalha ainda mais.
Na terça-feira (29 de março), o satélite WorldView-3 da Maxar Technologies capturou uma foto de centenas de pessoas na fila do lado de fora do shopping Metro (ele parou de funcionar em 2 de março). Eles estavam esperando por comida e outros suprimentos, disse uma empresa de relações públicas que representa a Maxar, com sede na Virgínia, em uma descrição desta e de outras novas imagens de satélite enviadas por e-mail.
Aqui, duas imagens do WorldView-3 tiradas na terça-feira mostram prédios de apartamentos e casas reduzidos a escombros.
O satélite Maxar Technologies WorldView-3 também tirou fotos da vala comum no território da Igreja de André o Primeiro Chamado e Todos os Santos em 31 de março na cidade de Bucha. Há uma vala de cerca de 14 m de comprimento no local do enterro.
Moradores locais e a polícia regional de Kyiv - Bucha fica perto da capital ucraniana - disseram acreditar que pelo menos 150 pessoas foram enterradas no túmulo improvisado, segundo a CNN.
A escala e o alcance da destruição em Buch, Kyiv e outras cidades no norte da Ucrânia estão se tornando conhecidos apenas agora, quando as tropas russas estão se retirando da região. Bucha foi particularmente atingida, com os ucranianos retornando à cidade "encontrando dezenas de corpos em quintais e nas estradas em meio a evidências crescentes de assassinatos deliberados e indiscriminados de civis" por soldados russos, escreve o The New York Times.
Tais cenas indignaram muitas pessoas ao redor do mundo e provocaram conversas sobre punições mais duras para a invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Chocado com as atrocidades do exército russo em Buch e outras áreas libertadas. Esta é a fria realidade dos crimes de guerra de Putin. O mundo deve estar ciente do que está acontecendo. Devem ser impostas sanções mais severas. Os culpados e seus comandantes devem ser levados à justiça", disse a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, em Twitter no domingo (3 de abril).
Ajude a Ucrânia a lutar contra os invasores russos, e a melhor maneira de fazer isso é doar fundos para as Forças Armadas da Ucrânia através Salva vida ou através da página oficial NBU.
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