Se você está procurando a combinação perfeita de arte e ciência, então temos um concorrente para vencer esta competição. Cosmic Cycles: A Space Symphony é um novo projeto exclusivo criado pelo compositor Henry Dellinger em colaboração com a NASA e a National Philharmonic Orchestra. A sinfonia consiste em sete números inspirados e ilustrados pelas últimas imagens impressionantes NASA.
"Não é apenas música, não são apenas efeitos visuais, não é apenas uma trilha sonora de filme", disse o compositor Henry Dellinger, de 56 anos, antes do show. "É mais uma experiência imersiva que inclui efeitos visuais e sonoros."
Uma tentativa semelhante foi feita há mais de um século pelo compositor inglês Gustav Holst - mas quando ele escreveu sua famosa ode aos Planetas, grande parte da astronomia permaneceu apenas teórica. Desde então, os humanos voaram para a lua, enviaram rovers para Marte e exploraram o sistema solar com poderosos telescópios que nos permitem ver bilhões de anos-luz de distância. De fato, as imagens desses estudos, coletadas pelos produtores da NASA em sete curtas-metragens, serviram de fonte de inspiração para Dellinger.
"Eu quase tive que me beliscar e me lembrar que isso não é ficção - isso é realidade. Não ficção científica, mas ciência real", disse o compositor.
A sinfonia de sete partes começa no coração do nosso sistema solar – o Sol – com imagens de sua superfície agitada e borbulhante e as explosões de partículas voando ao redor.
As próximas duas partes se concentram na exploração da NASA de nosso planeta natal de uma perspectiva global, seguida de fotografias da Terra tiradas por astronautas em órbita. Além de fotos e vídeos, todos os sete filmes usam uma "coleção hipnotizante de visualizações de dados" criada pela NASA, conforme explicado por Wade Sisler, produtor executivo do Goddard Space Flight Center da NASA.
O quarto segmento é dedicado à Lua, e o próximo oferece uma descrição de cada planeta, incluindo imagens da superfície marciana feitas por rovers. A sinfonia também examina de perto os recentes experimentos com asteróides antes de um grand finale com nebulosas, buracos negros e outros fenômenos galácticos.
Além de duas apresentações em locais fora de Washington, a NASA divulgou um vídeo em sua página em YouTube com uma versão sintetizada da trilha sonora de Dellinger.
"Realmente queríamos que as pessoas pudessem experimentar a música, os próprios artistas e a ciência neste portfólio equilibrado", acrescentou Wade Sisler. Em sua opinião, a percepção de que as imagens e missões eram reais cria uma resposta mais forte do público na era digital, quando "você pode criar qualquer coisa com inteligência artificial, criar qualquer coisa com efeitos digitais".
"As pessoas estão interessadas em resultados reais. Tipo, “Uau, nós realmente atingimos aquele asteróide. Uau, estamos realmente trazendo de volta para a Terra", disse ele, referindo-se à ousada missão OSIRIS-REx de encontrar amostras.
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