Enquanto os cientistas já criaram robôs para explorar espaços confinados baseados em cobras e baratas, os ratos também são muito bons em se espremer por aberturas estreitas e atravessar terrenos acidentados. Agora eles têm seu próprio equivalente robótico do SQuRo.
Embora "SQuRo" possa soar como o nome de um robô esquilo, na verdade significa "pequeno rato robô de quatro patas". Atualmente, está sendo desenvolvido na China no Instituto de Tecnologia de Pequim por uma equipe liderada pelo professor Qing Shi. O tamanho do corpo e a forma do rato norueguês (rattus norvegicus) foram tomados como base, ele possui dois graus de liberdade em cada uma de suas quatro patas, dois na cintura e dois na cabeça. Essa configuração imita a coluna longa e flexível de um rato real, permitindo que o robô dobre rapidamente seu corpo e gire.
O raio mínimo de giro é de apenas 0,48 comprimento do corpo, que é muito menor do que outros robôs quadrúpedes de escala semelhante. Diz-se também que o SQuRo é mais fino e leve que esses bots, pesando 220g, mas pode transportar mais carga – até 200g – na forma de câmeras ou outros sensores.
Além disso, o robô pode se endireitar após uma queda, passar por passagens de formato irregular de até 90 mm de largura, superar obstáculos de até 30 mm de altura e manter o movimento estável ao subir uma inclinação de 15 graus. Seus movimentos são controlados por um microprocessador integrado, que alterna automaticamente entre quatro modos principais de movimento com base na força de reação do solo detectada - a última definida como "a força exercida pelo solo sobre um corpo em contato com ele".
Espera-se que, à medida que a tecnologia seja desenvolvida, o SQuRo possa ser usado para tarefas como a busca de sobreviventes em desastres naturais ou a realização de inspeções em locais de difícil acesso.
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