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O telescópio Webb registrou nuvens "extraordinárias" na atmosfera da lua de Saturno  

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Os cientistas notaram algo interessante na lua de Saturno, Titã, em imagens tiradas pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA no início de novembro – nuvens. Em particular, nuvens no hemisfério norte de Titã.

Para o observador comum, as nuvens podem parecer insignificantes. Mas para os cientistas, as nuvens podem dizer muito sobre a atmosfera de um planeta (ou neste caso, um satélite). Titã é a única lua do Sistema Solar com uma atmosfera espessa, então estudar as nuvens ajuda os cientistas a entender como funciona a atmosfera de Titã – e por que ela tem uma atmosfera. As nuvens mais uma vez confirmam os modelos meteorológicos que preveem nuvens no hemisfério norte de Titã durante o verão, quando a região é banhada pela luz do sol.

Os cientistas aguardam ansiosamente as observações de Titã desde que a missão Cassini da NASA terminou depois de mergulhar na atmosfera de Saturno em 2017. Segundo a NASA, a atmosfera de Titã está saturada de nitrogênio e metano e se estende no espaço por 600 km, o que é 10 vezes a altura da atmosfera da Terra. Em suas bordas externas, a radiação solar divide as moléculas de metano e nitrogênio, e as partes restantes se recombinam em grandes moléculas orgânicas que criam uma névoa espessa e pastosa. Essa névoa bloqueia a luz visível, dificultando a observação da atmosfera inferior e da superfície de Titã. Felizmente, as câmeras infravermelhas do JWST serão capazes de dar aos cientistas uma visão sem precedentes da atmosfera inferior e da superfície da Lua.

O telescópio Webb registrou nuvens "extraordinárias" na atmosfera da lua de Saturno

Enquanto a equipe científica ficou emocionada ao ver as nuvens, as imagens do JWST mostraram apenas um instantâneo no tempo. Para entender verdadeiramente como funciona a atmosfera de Titã, os pesquisadores precisam de várias imagens para ver como as nuvens mudam de forma. Assim, a equipe recorreu a colegas em um telescópio terrestre, o Keck Observatory, no Havaí. Felizmente, as nuvens não haviam se dissipado quando Keck fez suas observações alguns dias depois.

Titã atrai cientistas por muitas razões. Primeiro, a radiação ultravioleta do Sol cria enormes moléculas orgânicas na atmosfera rica em nitrogênio e metano de Titã. Essa atmosfera nebulosa envolve uma superfície coberta por vastos campos de dunas, além de lagos, mares e rios de hidrocarbonetos líquidos, como metano e etano. E bem abaixo da superfície de Titã, suspeitam os cientistas, existe um oceano de água líquida salgada, tornando Titã um candidato a potencial vida além da Terra.

As imagens da nuvem não são os únicos dados que o JWST recebeu no início de novembro. Usando dados do espectrógrafo infravermelho próximo do telescópio, os cientistas poderão estudar a composição da atmosfera inferior de Titã, que não pode ser observada com telescópios terrestres como o Keck.

Os dados, que a equipe ainda está analisando, “nos permitirão realmente explorar a composição da atmosfera inferior e da superfície de Saturno de uma forma que nem mesmo a sonda Cassini foi capaz de fazer”, disse a equipe.

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