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Cientistas propuseram equipar trens de alta velocidade com asas

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Hoje, a velocidade de cruzeiro dos trens de alta velocidade na China é de 350 km/h. A nova geração de trens "bala" do projeto CR450 viajará a uma velocidade de 450 km/h. Estradas para esses trens já começaram a ser construídas, mas a conclusão do projeto ainda está a cinco anos, então o visual do trem "bala" do futuro ainda não foi concluído. Como uma opção, os cientistas chineses sugeriram equipá-los com asas para reduzir a carga nos pares de rodas.

Outro dia, na revista científica chinesa Acta Aerodynamica Sinica, um grupo de cientistas do Centro de Inovação em Hidrodinâmica de Chengdu, liderado pelo engenheiro pesquisador Zhang Jun, publicou um artigo apresentando cálculos do comportamento aerodinâmico de trens de alta velocidade com asas. Alega-se que equipar a locomotiva e cada vagão de passageiros com cinco pares de pequenas asas reduzirá a carga no chassi do trem em 30%. Isso aumentará a velocidade e reduzirá o desgaste dos pares de rodas e outros mecânicos responsáveis ​​pelas cargas de trabalho.

Cientistas propuseram equipar trens de alta velocidade com asas

Um trem com asas foi proposto por engenheiros japoneses nos anos 80 do século passado. O protótipo foi construído no final dos anos 90 e teve bom desempenho em testes aerodinâmicos. O problema era que a envergadura das asas acabou sendo muito grande para o trem se mover em infraestrutura real através de túneis e pontes, e também não seria capaz de se aproximar de plataformas normais - as asas estavam no caminho. Por isso, os chineses propuseram uma opção com cinco pequenos pares de asas instalados no teto da locomotiva e dos vagões.

De acordo com os cálculos, a altura ideal de instalação de asas no telhado estava entre 1,5 e 2 metros. Não é possível colocá-lo abaixo por causa da alta turbulência na área do teto do trem, e não faz sentido colocá-lo acima - a infraestrutura também interferirá. Segundo especialistas, a instalação das asas acarretará muitos outros problemas, por exemplo, um aumento acentuado do ruído e das vibrações, bem como uma possível interferência no trabalho dos pantógrafos, que removem a energia do cabo condutor de corrente aéreo acima do trem.

Os cientistas que propuseram o conceito de trem "alado" acreditam que para aplicação em massa no país, tal solução será mais econômica do que mudar para trens levitando em uma almofada magnética (maglev) com um sistema de ímãs supercondutores. Maglevs em ímãs supercondutores se moverão a velocidades de até 620 km/h, mas o custo das estradas para eles será muito alto. Os trens com asas poderão circular em um trilho quase normal, o que tornará sua operação mais lucrativa.

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Fontescmp
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